segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Gincana "desonesta" como introdução à Revolução Francesa


Prof. André Pereira Rocha
Analista Educacional PIP CBC – História
SRE Caxambu

Título: Gincana “desonesta” como introdução à Revolução Francesa.

Ano: 8º ano

Tópico/Habilidade: 11 – Revoluções liberais: industrial, americana e francesa. / 11.1 – Compreender o contexto das revoluções e seus impactos para a constituição do mundo contemporâneo de cidadania., 11.2 – Conceituar historicamente no contexto das revoluções: república, liberalismo e cidadania.

Objetivo: Levar os alunos a compreender a estrutura de desigualdade existente na França de meados do século XVIII. Levantar hipóteses acercas dos motivos que levariam a população a se revoltar com as estruturas. Pontuar as principais características dos embates sociais.

Aulas previstas: 1 aula

Recursos: Os recursos vão depender do contexto de sala de aula do professor. As perguntas e questões que deverão ser formuladas anteriormente devem levar em consideração a rápida resposta, assim, espera-se que elas sejam de conhecimento pleno dos alunos.


1º momento: Como a dinâmica visa o apenas introduzir o conteúdo, o primeiro momento deve tomar no máximo metade de uma aula. Para iniciar, é necessário a divisão da sala em três grupos distintos, que será divido a critério do professor. Esses grupos representarão os 3 Estados franceses e o Monarca do período pré-revolucionário, característica essa que só será revelada pelo professor posteriormente. O primeiro grupo representará o Rei francês, assim, deve ser escolhido um menino e uma menina que ficarão à frente da sala, junto ao professor. O segundo grupo não deve ultrapassar 1/3 da sala de aula, que representará o clero e a nobreza. O terceiro e maior grupo, o restante da sala de aula, deverá se reunir no fundo da classe e representarão o 3º Estado: a população.

Um pergunta será posta a cada grupo, e a cada resposta certa um ponto será somado a um placar que o professor deve construir no quadro. A diferença é que, na grande maioria das vezes, o primeiro grupo, pode decidir pelos outros. Eles podem dizer que uma resposta está errada, mesmo quando ela estiver certa, e retirar um ponto ganho dos adversários. O segundo grupo, do clero e aristocracia, só poder ter essa possibilidade quando se referir ao 3º grupo.

2º momento: Após algumas rodadas e a visualização clara da existência de beneficiamento de determinados grupos, principalmente o que representa uma minoria, o professor deve levantar a questão do conteúdo que será trapalhado por eles: o da Revolução Francesa. Deve-se pautar principalmente no que se refere às Assembleias dos Estados para explicar as divisões dos grupos propostas na gincana e, nesse momento, especificar o porque da quantidade e a representação de cada um. A partir das primeiras especificações o professor deve se voltar à revolta, principalmente sobre os motivos para o início e ligá-los ao sentimento de cada um quando dos benefícios às minorias na gincana.

Os direcionamentos da aula podem variar de acordo com a sala, muitas delas respondem muito bem à gincana enquanto outras podem ficar “apáticas” ou extremamente desordenadas. As estratégias para superar tais adversidades dependerá da condução do regente, já que o objetivo proposto é gerar uma tensão.

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