Profª. Cátia
Regina de Oliveira Motta
E. E. Nilo Peçanha
– Itamonte
Título:
Descobrimento marítimo nos séculos XV e XVI
Ano: 7º ano
Ano: 7º ano
Objetivo:
Refletir sobre as razões que levaram os europeus a empreenderem uma
verdadeira odisséia rumo ao desconhecido.
Tópico/Habilidade:
3 – Os primeiros europeus: os portugueses do reino. / 3.1 –
Identificar e caracterizar a cultura europeia portuguesa nos séculos
XV e XVI., 3.2 – Analisar o contexto e motivações para o início
da colonização portuguesa no Brasil.
Características
e práticas: Primeira
Abordagem: a questão do medo e o que levou a sua superação.
Segunda abordagem: a visão de mundo construída sobre o
desconhecido.
A Cartografia
como apoio didático:
Ao construir suas sociedades e desenvolver suas culturas, os grupos
humanos transformaram o ambiente natural e organizaram o espaço de
acordo com suas necessidades e possibilidades. Os mapas são
representações desse espaço, percebido pelos seres humanos do
passado ou do presente.
Os mapas históricos
e geográficos são representações que oferecem pistas sobre como
os grupos humanos, em territórios específicos, concebem e constroem
diferentes sociedades.
Eu chamo as
atividades desenvolvidas de “brincando com mapas e com o
imaginário”, convidando os alunos para observarem as
representações atuais do espaço social local e a existência de
uma nova fronteira muito retratada nos filmes: o espaço sideral.
Através desta
atividade lúdica, induzo os alunos a tentarem compreender as
dificuldades emocionais e da tecnologia de cada época, assim como as
imagens construídas do desconhecido pelo senso comum.
A Iconografia:
No processo de aprendizagem, a iconografia é um recurso importante
para o conhecimento. Lidar com fontes e linguagens diferentes,
principalmente visuais, requer certas habilidades que podem ser
desenvolvidas pelo exercício constante do olhar, que envolve
observar, identificar e compreender o significado das imagens.
A iconografia, seja
uma fotografia ou a reprodução de uma obra de arte (pintura,
escultura, gravura, desenho ou caricatura, por exemplo), em suas
diversas técnicas e suportes, pode ser usado para a interpretação
histórica e tornar um documento imagético tão importante quanto a
documentação manuscrita ou impressa.
Há um ponto em
comum entre a documentação iconográfica e a escrita: ambas são
fundamentalmente representações da realidade. Isto é, expressam
versões a respeito dos eventos históricos e carregam
intencionalidades. Algumas dessas representações estão bastante
impregnadas no imaginário das sociedades.
Considerando esses
pontos, a análise das imagens é realizada em três grandes etapas,
que são consideradas portas de entrada para conteúdos relacionados
com o eixo temático principal, permitindo inclusive, pela
disponibilidade de tempo, uma abordagem em assuntos que não constam
no CBC, como, por exemplo, o Renascimento Europeu, a Reforma e a
Contrarreforma. Em relação ao CBC, o aprofundamento de temas sobre
a colonização portuguesa na América e outros.
Outro recurso
utilizado é a pesquisa em sala através do celular (Wi-Fi) e a sala
de informática.
- Primeiramente, o que chamamos de observação, envolve os conteúdos a que a imagem remete lembranças de outras imagens semelhantes e uma troca de impressões entre os alunos – é a etapa do contato.
- A identificação temática da imagem, na qual o aluno relaciona com os assuntos que foram objetos de estudo e com suas próprias experiências. Os alunos são estimulados a expressar-se verbalmente, relatando as impressões provocadas pela imagem que está sendo analisada.
- Reconstrução do contexto da reprodução da imagem.
Vale ressaltar que
também temos como objetivo o desenvolvimento da consciência
histórica, que se desdobra em duas dimensões complementares: a
consciência de si e a consciência do outro, que nos leva ao
reconhecimento da alteridade.
Resultados
Obtidos:
Essa explanação é apenas uma das estratégias e recursos
utilizados no trabalho (considerando todo o contexto de ações que
não constam neste documento). O resultado ainda está sendo
analisado. O crescimento contínuo baseado na percepção do aluno,
através de exercícios, tem sido satisfatório e criado
possibilidades em sala de aula de auxiliar os alunos com maior
dificuldade, tanto de identificação quando de interpretação.
É interessante
ressaltar que este trabalho considera os descritores sugeridos em
reunião (alguns deles) a serem trabalhados em sala, o que reforça o
trabalho interdisciplinar realizado entre os professores e diálogo
constante com a equipe pedagógica.
Bibliografia
Básica:
COLTRIM, Gilberto.
História
Global: Brasil e Geral.
Vol. 1, São Paulo: Editora Saraiva, p. 4-18.
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