segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Descobrimento marítimo nos séculos XV e XVI



Profª. Cátia Regina de Oliveira Motta
E. E. Nilo Peçanha – Itamonte

Título: Descobrimento marítimo nos séculos XV e XVI

Ano: 7º ano

Objetivo: Refletir sobre as razões que levaram os europeus a empreenderem uma verdadeira odisséia rumo ao desconhecido.

Tópico/Habilidade: 3 – Os primeiros europeus: os portugueses do reino. / 3.1 – Identificar e caracterizar a cultura europeia portuguesa nos séculos XV e XVI., 3.2 – Analisar o contexto e motivações para o início da colonização portuguesa no Brasil.

Características e práticas: Primeira Abordagem: a questão do medo e o que levou a sua superação. Segunda abordagem: a visão de mundo construída sobre o desconhecido.

A Cartografia como apoio didático: Ao construir suas sociedades e desenvolver suas culturas, os grupos humanos transformaram o ambiente natural e organizaram o espaço de acordo com suas necessidades e possibilidades. Os mapas são representações desse espaço, percebido pelos seres humanos do passado ou do presente.

Os mapas históricos e geográficos são representações que oferecem pistas sobre como os grupos humanos, em territórios específicos, concebem e constroem diferentes sociedades.
Eu chamo as atividades desenvolvidas de “brincando com mapas e com o imaginário”, convidando os alunos para observarem as representações atuais do espaço social local e a existência de uma nova fronteira muito retratada nos filmes: o espaço sideral.

Através desta atividade lúdica, induzo os alunos a tentarem compreender as dificuldades emocionais e da tecnologia de cada época, assim como as imagens construídas do desconhecido pelo senso comum.

A Iconografia: No processo de aprendizagem, a iconografia é um recurso importante para o conhecimento. Lidar com fontes e linguagens diferentes, principalmente visuais, requer certas habilidades que podem ser desenvolvidas pelo exercício constante do olhar, que envolve observar, identificar e compreender o significado das imagens.

A iconografia, seja uma fotografia ou a reprodução de uma obra de arte (pintura, escultura, gravura, desenho ou caricatura, por exemplo), em suas diversas técnicas e suportes, pode ser usado para a interpretação histórica e tornar um documento imagético tão importante quanto a documentação manuscrita ou impressa.

Há um ponto em comum entre a documentação iconográfica e a escrita: ambas são fundamentalmente representações da realidade. Isto é, expressam versões a respeito dos eventos históricos e carregam intencionalidades. Algumas dessas representações estão bastante impregnadas no imaginário das sociedades.

Considerando esses pontos, a análise das imagens é realizada em três grandes etapas, que são consideradas portas de entrada para conteúdos relacionados com o eixo temático principal, permitindo inclusive, pela disponibilidade de tempo, uma abordagem em assuntos que não constam no CBC, como, por exemplo, o Renascimento Europeu, a Reforma e a Contrarreforma. Em relação ao CBC, o aprofundamento de temas sobre a colonização portuguesa na América e outros.

Outro recurso utilizado é a pesquisa em sala através do celular (Wi-Fi) e a sala de informática.
  1. Primeiramente, o que chamamos de observação, envolve os conteúdos a que a imagem remete lembranças de outras imagens semelhantes e uma troca de impressões entre os alunos – é a etapa do contato.
  2. A identificação temática da imagem, na qual o aluno relaciona com os assuntos que foram objetos de estudo e com suas próprias experiências. Os alunos são estimulados a expressar-se verbalmente, relatando as impressões provocadas pela imagem que está sendo analisada.
  3. Reconstrução do contexto da reprodução da imagem.
Vale ressaltar que também temos como objetivo o desenvolvimento da consciência histórica, que se desdobra em duas dimensões complementares: a consciência de si e a consciência do outro, que nos leva ao reconhecimento da alteridade.

Resultados Obtidos: Essa explanação é apenas uma das estratégias e recursos utilizados no trabalho (considerando todo o contexto de ações que não constam neste documento). O resultado ainda está sendo analisado. O crescimento contínuo baseado na percepção do aluno, através de exercícios, tem sido satisfatório e criado possibilidades em sala de aula de auxiliar os alunos com maior dificuldade, tanto de identificação quando de interpretação.
É interessante ressaltar que este trabalho considera os descritores sugeridos em reunião (alguns deles) a serem trabalhados em sala, o que reforça o trabalho interdisciplinar realizado entre os professores e diálogo constante com a equipe pedagógica.

Bibliografia Básica:
COLTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral. Vol. 1, São Paulo: Editora Saraiva, p. 4-18.

Nenhum comentário:

Postar um comentário