quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Divindades: Análises sobre as culturas grega, indígena e africana

André Pereira Rocha
Analista PIP CBC História
SRE Caxambu

Título: Divindades: Análises sobre as culturas grega, indígena e africana

Ano: 6º Ano

Tópico/Habilidade:
1. População mineira e brasileira: várias origens, várias história. / 1.3 - Conceituar cultura, mestiçagem e hibridismo., 1.4. Analisar as festas étnico-culturais como manifestação de hibridismo: Congado, Carnaval, Maracatu, Bumba-meu-boi, Reisado, Capoeira, festa de Iemanjá, Folia de Reis, entre outras.

4. Os povos africanos / 4.1. Identificar a diversidade étnica, espacial e cultural dos povos africanos.

5. Os povos indígenas: diversidade e migrações. / 5.1. Analisar e compreender as especificidades e complexidades dos povos indígenas brasileiros à época de sua “descoberta” pelos europeus: origens, movimentos migratórios e diversidade lingüístico-cultural.

Objetivos:
- Compreender as similaridades e diferenças entre as divindades das diferentes culturas.
- Analisar os aspectos europeus sobre as outras culturas.
- Relacionar as discrepâncias entre as crenças em relação aos aspectos atuais.

Aulas Previstas: 1 aula.

Recursos:
O professor deve reproduzir as imagens selecionadas para todos os alunos num projetor ou entregá-las em cópia ou fotocópia. Todos têm de ter acesso às imagens para poderem analisá-las.

Para ter acesso a versão de impressão, clique aqui.

Fonte: Todas as imagens foram retiradas do Google Imagens.

ATENÇÃO: O ideal é que os alunos consigam analisar o máximo de imagens ao mesmo tempo, sendo a versão impressa mais interessante de ser repassada em sala. Para o professor, dependendo de como se organize, haverá a necessidade de retornar e/ou adiantar várias vezes os slides. Assim, pode-se adaptar a projeção da melhor forma para o trabalho junto aos alunos.


1º Momento

Inicialmente o professor deve apresentar as imagens selecionadas para os alunos analisarem. A partir disso, deve-se buscar o que eles conhecem acerca das imagens, das divindades, dos mitos envolvidos acerca delas etc. A busca por esse conhecimento prévio direcionará as análises e a exposição do professor posteriormente. Caso os alunos conheçam muitas informações do que foi exposto, o professor deve fazer o máximo para correlacioná-las com todo o conteúdo e, principalmente, direcioná-las para o desenvolvimento do que foi proposto. Caso contrário, haverá a necessidade de uma maior discussão do tema em sala.

2º Momento

Após a obtenção das primeiras informações acerca do tema, é essencial que o professor delimite algumas questões básicas para a discussão. Em primeiro lugar, trabalhar a noção e reconhecimento de "deuses". Para a cultura europeia, quando em contato com práticas e crenças diferentes das suas, buscava entender essas diferenças através do que era reconhecível em sua própria esfera. Mesmo que os indígenas não tivessem deuses como os europeus antigos tinham, eles reconheciam Tupã, por exemplo, como um deus indígena, sendo que na verdade os tupis não tinham essa noção de deidades. Isto também acontecia com outras culturas, também com a africana. Cada cultura tem uma noção específica sobre suas divindades e, não necessariamente, são iguais as estruturas da cultura europeia.

Entretanto, mesmo com esta diferença, é possível encontrar similaridades entre elas. É recomendável que o professor direcione os alunos a encontrarem-nas, assim com também as diferenças entre os deuses das culturas propostas em aula. Essa atividade deve ser acompanhada de perto pelo professor, pois no momento em que encontrarem as similitudes e discrepâncias, o professor deve desenvolver essas características sobre as divindades.

Mesmo entre as divindades indígenas deve ser alertado sobre a exposição em aula. Elas fazem parte da cultura Tupi, sendo que há algumas diferenças entre elas mesmo dentro dessa cultura. Nem todos os indígenas acreditavam nas mesmas divindades. Com relação aos Orixás a mesma preocupação. As sugestões daqui se baseiam na prática do Candomblé, sendo que na Umbanda, por exemplo, elas têm designações diferentes.

Para mais informações, acesse o link abaixo:

- Deuses Gregos.
- Entidades Indígenas.
- Orixás.

3º Momento

Por fim, o professor deve direcionar as análises para a atualidade, questionando se ainda existe adoração a estes deuses, em quais lugares podemos encontrá-los, quais deuses hoje são adorados na cultura brasileira etc. O objetivo não é criar uma noção de imparcialidade sobre os alunos, mas sim o reconhecimentos de disparidades natas ao homem e a necessidade de respeitá-las. Diferenças existem. Pelas práticas e crenças que todos têm, esta última parte deve ser direcionada com muito cuidado pelo professor, levando em consideração, principalmente, a idade dos alunos da qual a sugestão de aula está sendo proposta.

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