sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Material de História para o Projeto Acelerar para Vencer - PAV

O Centro de Referência Virtual do Professor (CRV) da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais disponibiliza todo o material de apoio para as atividades com as classes do Projeto Acelerar para Vencer - PAV. A abordagem diferenciada dos conteúdos para essas classes visa, justamente, sanar as maiores dificuldades desses alunos e inseri-los em um contexto de aprendizagem para além do conhecimento formal dos campos do conhecimento.

Abaixo, seguem os links com todo o material disponível em PDF no site:


Sugestões de Apresentações


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Concurso de redação aborda a importância do grão de café para o Estado e o Brasil

Alunos do ensino Fundamental e Médio da rede estadual poderão participar de um concurso de redação sobre a importância histórica, econômica e cultural do café. A iniciativa é uma parceria entre a Seapa, Secretaria de Educação (SEE) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). 

A intenção é estimular o interesse dos alunos das escolas públicas estaduais sobre hábitos alimentares saudáveis, bem como, os benefícios que o consumo adequado do café proporciona ao aproveitamento educacional do aluno.

Os participantes deverão entregar os trabalhos na diretoria de suas escolas que  ficará responsável por enviar, até o próximo dia 28, as redações para a SEE. Somente serão aceitos textos manuscritos, com no mínimo 25 e no máximo 40 linhas. Não serão aceitos trabalhos digitalizados. Além disso, a redação deverá 
conter título referente ao tema do concurso. A comissão julgadora será composta por servidores da SEE, da Seapa e da Emater.

Serão premiadas três redações inscritas: uma de alunos matriculados no 1º ao 5º ano do ensino fundamental, outra de alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e de estudantes do 1º ao 3º ano do ensino médio. Cada um dos três alunos que tiverem suas redações selecionadas receberá um tablet como prêmio, a ser entregue em 11 de setembro, durante a Noite de Homenagens à Organização Internacional do Café (OiC), na Assembleia Legislativa. O regulamento do concurso está disponível no site http://www.agricultura.mg.gov.br/institucional/resolucoes.

Além do concurso de redação, durante todo o mês de setembro, as escolas da rede pública estadual de Minas Gerais receberão os técnicos da Emater, que irão divulgar a importância do produto para a saúde, a cultura e a economia do Estado, em homenagem à Semana Internacional do Café.

Fonte: Diário Oficial do Estado Minas Gerais – Noticiário – Pág. 6, 21 de agosto de 2013

Prorrogadas as inscrições para o curso de Aperfeiçoamento em Cultura e História dos Povos Indígenas

Estão prorrogadas as inscrições para o curso de Aperfeiçoamento em Cultura e História dos Povos Indígenas, oferecido pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) na modalidade a distância. São 150 vagas, distribuídas em cinco polos: Barroso (30), Coromandel (30), Durandé (30), Conselheiro Lafaiete (30) e Ilicínea (30). Os interessados podem fazer a inscrição até o próximo dia 28, no site do Centro de Educação a Distância (Cead) da UFJF: www.cead.ufjf.br. Para que a inscrição seja efetivada, é preciso que o candidato entregue a documentação exigida no edital pessoalmente no polo escolhido. Outra opção é nomear um procurador (procuração simples) para que ele faça a entrega no polo.

A professora de ensino fundamental Aline Elisa de Castro, 34 anos, trabalha na Escola Municipal José Calil Ahouage, em Juiz de Fora. Apesar de o curso não ser oferecido na cidade, ela não pretende deixar escapar a oportunidade de aprofundar os conhecimentos sobre o tema. Afirma que efetivará a inscrição no polo de Conselheiro Lafaiete, cidade que ela julga de mais fácil acesso entre as cinco com vagas oferecidas. Segundo Aline Elisa, a busca por conhecimento acerca da temática indígena não é tarefa fácil. “O meu interesse pelo curso é influenciado pela própria escola em que trabalho, já que o currículo aborda as culturas indígena e afro-brasileira. Encontramos mais opções de estudo sobre a afro-brasileira do que a cultura indígena. Por isso, me inscrevi no curso”, explica a professora de ensino fundamental.

Objetivos

O curso tem por objetivo qualificar, em nível de extensão, professores das redes de ensino municipal e estadual na abordagem das temáticas cultura e história dos povos indígenas em suas propostas pedagógicas e curriculares. O aperfeiçoamento atende, assim, a Lei nº 11.645/08, “que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática ‘História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena’”.

De acordo com a professora e pesquisadora Angelise Nadal Pimenta, existem cerca de 230 povos indígenas no Brasil, que falam, aproximadamente, 180 línguas. São populações que apresentam hábitos, narrativas e cantos próprios. Mas a maioria da população desconhece essa riqueza cultural, principalmente por ela não ser abordada da maneira como deveria.

“No Brasil, atualmente, a imagem do índio é passada pela escola ou pela mídia. Há o reconhecimento por parte do poder público de que a escola tem uma dívida histórica com as populações tradicionais do país. É comum que até os próprios livros didáticos abordem a questão indígena como algo do passado, esquecendo-se do fato de que eles continuam existindo”, explicou, ressaltando que a capacitação dos professores das redes oficiais de ensino é um caminho que está sendo trilhado para a construção de uma nova abordagem da questão indígena.

Clique aqui e confira a retificação do edital 011/2013.


Inscrição 011/2013 - Clique aqui.


quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Divindades: Análises sobre as culturas grega, indígena e africana

André Pereira Rocha
Analista PIP CBC História
SRE Caxambu

Título: Divindades: Análises sobre as culturas grega, indígena e africana

Ano: 6º Ano

Tópico/Habilidade:
1. População mineira e brasileira: várias origens, várias história. / 1.3 - Conceituar cultura, mestiçagem e hibridismo., 1.4. Analisar as festas étnico-culturais como manifestação de hibridismo: Congado, Carnaval, Maracatu, Bumba-meu-boi, Reisado, Capoeira, festa de Iemanjá, Folia de Reis, entre outras.

4. Os povos africanos / 4.1. Identificar a diversidade étnica, espacial e cultural dos povos africanos.

5. Os povos indígenas: diversidade e migrações. / 5.1. Analisar e compreender as especificidades e complexidades dos povos indígenas brasileiros à época de sua “descoberta” pelos europeus: origens, movimentos migratórios e diversidade lingüístico-cultural.

Objetivos:
- Compreender as similaridades e diferenças entre as divindades das diferentes culturas.
- Analisar os aspectos europeus sobre as outras culturas.
- Relacionar as discrepâncias entre as crenças em relação aos aspectos atuais.

Aulas Previstas: 1 aula.

Recursos:
O professor deve reproduzir as imagens selecionadas para todos os alunos num projetor ou entregá-las em cópia ou fotocópia. Todos têm de ter acesso às imagens para poderem analisá-las.

Para ter acesso a versão de impressão, clique aqui.

Fonte: Todas as imagens foram retiradas do Google Imagens.

ATENÇÃO: O ideal é que os alunos consigam analisar o máximo de imagens ao mesmo tempo, sendo a versão impressa mais interessante de ser repassada em sala. Para o professor, dependendo de como se organize, haverá a necessidade de retornar e/ou adiantar várias vezes os slides. Assim, pode-se adaptar a projeção da melhor forma para o trabalho junto aos alunos.


1º Momento

Inicialmente o professor deve apresentar as imagens selecionadas para os alunos analisarem. A partir disso, deve-se buscar o que eles conhecem acerca das imagens, das divindades, dos mitos envolvidos acerca delas etc. A busca por esse conhecimento prévio direcionará as análises e a exposição do professor posteriormente. Caso os alunos conheçam muitas informações do que foi exposto, o professor deve fazer o máximo para correlacioná-las com todo o conteúdo e, principalmente, direcioná-las para o desenvolvimento do que foi proposto. Caso contrário, haverá a necessidade de uma maior discussão do tema em sala.

2º Momento

Após a obtenção das primeiras informações acerca do tema, é essencial que o professor delimite algumas questões básicas para a discussão. Em primeiro lugar, trabalhar a noção e reconhecimento de "deuses". Para a cultura europeia, quando em contato com práticas e crenças diferentes das suas, buscava entender essas diferenças através do que era reconhecível em sua própria esfera. Mesmo que os indígenas não tivessem deuses como os europeus antigos tinham, eles reconheciam Tupã, por exemplo, como um deus indígena, sendo que na verdade os tupis não tinham essa noção de deidades. Isto também acontecia com outras culturas, também com a africana. Cada cultura tem uma noção específica sobre suas divindades e, não necessariamente, são iguais as estruturas da cultura europeia.

Entretanto, mesmo com esta diferença, é possível encontrar similaridades entre elas. É recomendável que o professor direcione os alunos a encontrarem-nas, assim com também as diferenças entre os deuses das culturas propostas em aula. Essa atividade deve ser acompanhada de perto pelo professor, pois no momento em que encontrarem as similitudes e discrepâncias, o professor deve desenvolver essas características sobre as divindades.

Mesmo entre as divindades indígenas deve ser alertado sobre a exposição em aula. Elas fazem parte da cultura Tupi, sendo que há algumas diferenças entre elas mesmo dentro dessa cultura. Nem todos os indígenas acreditavam nas mesmas divindades. Com relação aos Orixás a mesma preocupação. As sugestões daqui se baseiam na prática do Candomblé, sendo que na Umbanda, por exemplo, elas têm designações diferentes.

Para mais informações, acesse o link abaixo:

- Deuses Gregos.
- Entidades Indígenas.
- Orixás.

3º Momento

Por fim, o professor deve direcionar as análises para a atualidade, questionando se ainda existe adoração a estes deuses, em quais lugares podemos encontrá-los, quais deuses hoje são adorados na cultura brasileira etc. O objetivo não é criar uma noção de imparcialidade sobre os alunos, mas sim o reconhecimentos de disparidades natas ao homem e a necessidade de respeitá-las. Diferenças existem. Pelas práticas e crenças que todos têm, esta última parte deve ser direcionada com muito cuidado pelo professor, levando em consideração, principalmente, a idade dos alunos da qual a sugestão de aula está sendo proposta.